Blog

Controle Financeiro | Estrutura do Planejamento

Hoje iniciamos juntos uma jornada rumo ao desenvolvimento de seus negócios. Nesse primeiro texto de nossa jornada apresentaremos a Estrutura de Planejamento, para posteriormente avançarmos para uma abordagem mais detida do Controle Financeiro.

Portanto, quando falamos de Estrutura de Planejamento, é fundamental compreender as relações existentes entre as diferentes peças de um plano empresarial. Por exemplo, a peça inicial dessa estrutura normalmente descreve as linhas estratégicas desse plano: onde a empresa está e qual o objetivo que ela pretende alcançar. Essa colocação resume em linhas básicas a definição do Planejamento Estratégico (PE) das empresas.

Nos valendo deste conceito de direcionamento propositivo, é que lançamos o primeiro passo do controle financeiro, a peça orçamentária. Esta peça nada mais é do que a tradução – em valores financeiros – desse direcionamento idealizado no processo de PE. Dentro do Orçamento Econômico podemos dizer que existem duas frentes de investimentos principais a serem estruturadas, necessidades de recursos operacionais (OPEX, do inglês OPerational EXpenditure) e as necessidades para expansão de recursos patrimoniais (CAPEX, do inglês CAPital EXpenditure). De forma mais simples OPEX são aqueles desembolsos inerentes à operação da empresa, enquanto o CAPEX são os recursos destinados a investimentos em bens de capital, projetos, expansões de capacidade produtiva. Sobre o OPEX estrutura-se os retornos produtivos, enquanto o CAPEX tem o objetivo de ampliar a capacidade desses retornos no futuro.

Sendo assim, o OPEX é a base para a construção da Projeção da Demonstração de Resultado do Exercício (DRE), a qual levará em consideração o esforço feito pela empresa (OPEX) em relação ao retorno (Resultado Líquido) que esse esforço oferece após a dedução dos tributos. Como explicado o CAPEX é o levantamento dos valores que serão direcionados a expansão e/ou atualização produtiva. Por isso ele não compõe a estrutura da DRE, uma vez que ele não faz parte geração de resultado presente da empresa. Portando, os investimentos em projetos (CAPEX) devem ser orçados separadamente da DRE, pois eles impactarão a Projeção de Fluxo de Caixa (FC), sobre a qual falaremos em breve.

É preciso salientar que existe uma limitação imposta ao Orçamento Econômico, ou DRE, para que ele possa aferir o lucro ou prejuízo no emprego do OPEX para obtenção de retornos, ele deve se basear na competência do fato gerador tanto dos desembolsos quanto dos recebimentos. Portanto, ele não prediz quando haverá recurso disponível, ou quando será necessário fazer captações. Para isso existe um desdobramento do planejamento empresarial que conjuga entradas e saídas de recursos de uma empresa no momento que eles acontecem, temporizando o saldo de recursos disponíveis e norteando as ações financeiras. Esta é a Projeção do Fluxo de Caixa (FC). Nela unimos todos os recursos dispendidos e todos as entradas de capital que obtemos com esse emprego de recursos. Sendo assim, ela se torna a mais abrangente das peças por consolidar toda a movimentação financeira.

Todas essas projeções são como mapas que auxiliaram sua empresa a chegar àquele objetivo pretendido em seu PE. Portanto, se temos um objetivo e o mapa para alcançá-lo, é de fundamental importância registrar periodicamente o avanço que desenvolvemos nesse trajeto. Ou em outras palavras, medir o desempenho da empresa comparando nosso planejamento com o que conseguimos executar rumo ao sucesso (resultado pretendido).

Sendo assim, não se esqueça:

  • Se você precisa lembrar para onde está indo, olhe para o seu Planejamento Estratégico;
  • Se quer saber como tem sido sua jornada e qual resultado você poderá esperar dela, se atente à Projeção das DREs, onde você encontrará o acompanhamento do OPEX e a influência do CAPEX já implementado sobre o resultado;
  • Para entender o planejamento dos passos a serem dados até o seu destino veja a sua projeção e estudo de viabilidade do CAPEX, que apresenta os projetos a serem executados e as expectativas de retorno sobre eles; (faremos um post somente sobre o assunto em breve)
  • Agora, se você precisa saber se tem ou terá recursos suficientes para alcançar seu destino, foque sua atenção na Projeção e Execução do Fluxo de Caixa.

Para não esquecer:

O controle das finanças corporativas é decisivo para o sucesso das empresas.

Se você chegou até aqui, acredito que tenha achado o texto interessante. Por isso:

  1. Compartilhe nosso conteúdo, assim, você estar é ajudando a difundir uma cultura de sustentabilidade financeira para as empresas e contribuindo para um ambiente empresarial mais saudável que entrega mais valor aos seus clientes;
  2. Se você é dono ou conhece alguma empresa que precisa de ajuda com a estruturação e desenvolvimento de seu negócio, entre em contato conosco e agende um diagnóstico e um orçamento.

Um abraço!

EDUWORK CO.